sábado, 8 de outubro de 2011

Dia da Alimentação



A alimentação é um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento e o crescimento. Embora o crescimento seja um fenómeno contínuo, o ritmo ou velocidade e as alterações qualitativas e maturativas são diferentes nas várias etapas da vida. Desde o nascimento, podem distinguir-se três etapas de crescimento diferentes e, portanto, necessidades nutricionais variáveis.

O primeiro ano de vida
Durante o primeiro ano de vida, o bebé multiplica por 3 o seu peso inicial e a sua estatura aumenta 50%. O aleitamento materno continua a ser aconselhado como a melhor forma de alimentar o bebé, já que fornece todos os nutrientes necessários ao seu crescimento e desenvolvimento e agentes anti-bacterianos e anti-infecciosos para o seu sistema imunológico.
Por volta dos 6 meses, começam a introduzir-se os alimentos sólidos de forma gradual, começando pelos cereais, para continuar com as frutas, verduras e carne. É importante garantir uma ingestão suficiente de ferro, por exemplo, com cereais enriquecidos e carnes trituradas.
Deve-se tentar que as crianças tenham uma alimentação variada e que na sua dieta se incluam alimentos de todos os tipos.

Fase pré-escolar
É nesta época da vida que se adquirem os hábitos alimentares que, posteriormente, marcarão o estado da saúde. Deve-se tentar que as crianças tenham uma alimentação variada e que na sua dieta se incluam alimentos de todos os tipos, para que elas se habituem aos diferentes sabores e texturas.
Até aos 2 ou 3 anos, quase todas as crianças atravessam uma fase de menor apetite, devido a esta quebra na necessidade de energia. Não se deve forçar uma criança a comer mais do que é necessário, dado que podemos provocar nela uma reacção de rejeição aos alimentos.

Idade escolar
Nesta idade, tal como na anterior, é fundamental comer com regularidade, fazer cinco refeições diárias e não esquecer o pequeno-almoço. A energia e as calorias proporcionadas pelo pequeno-almoço são de grande importância, visto que permitirão conseguir um rendimento adequado, tanto a nível físico como intelectual, nas tarefas escolares e no trabalho diário.
Também é importante consumir lacticínios e alternar uma grande variedade de alimentos, como a carne de diferentes espécies, o peixe, 4 ou 5 ovos semanais, massa e arroz, legumes, verduras e hortaliças.
Deve-se insistir para que as crianças comam fruta natural e recuperem o consumo de pão, dado que os hidratos de carbono fornecidos contribuem para o equilíbrio da dieta.
Necessitam de beber muitos líquidos, especialmente quando está muito calor ou se efectuarem uma grande actividade física, e de moderar o consumo de doces e refrescos.

Adolescentes
Nesta fase, as necessidades nutricionais alteram-se devido ao pico de crescimento que se dá na puberdade, entre os 11 e os 15 anos, no caso das raparigas, e entre os 13 e os 16 anos, no dos rapazes. Por essa razão, deve-se prestar especial atenção às fontes de ferro (carnes magras, peixe, feijão, verduras de cor verde, frutos secos e cereais enriquecidos) e de cálcio (leite, iogurte e queijo).
Relativamente ao ferro, recomenda-se aumentar o consumo de carnes magras, peixe, feijão, verduras de cor verde, frutos secos e cereais enriquecidos com ferro. Para além de uma ingestão adequada de cálcio, para fortalecer os ossos é necessário garantir a ingestão de vitamina D e fósforo, e fazer exercício físico.







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